A jornada de emprego em Moçambique (poster)
PRINCIPAIS CONCLUSÕES
- Muitos estudantes enfrentam inactividade, desemprego e trabalho informal [5 e 8].
- As mulheres no TVET enfrentam mais obstáculos do que os homens nas transições laborais [2, 5 e 8].
- As informações salariais dos pares influenciam significativamente as expectativas salariais dos jovens [3].
- Os graduados superestimam os ganhos futuros devido a incompatibilidades de empregos e falta de informação [1].
EVIDÊNCIAS
Em Moçambique, os desafios económicos levam a uma escassez de empregos de alta qualidade, afectando os diplomados universitários e de TVET (Formação Técnica e Profissional), sendo que apenas 1 em cada 10 TVET conseguiu um emprego estável [Figura 2 e 3] [5 e 8].
As disparidades de género persistem nas transições do mercado de trabalho, com os homens a garantirem mais oportunidades de emprego do que as mulheres, especialmente no TVET [Figuras 2 e 3].
Apesar das dificuldades, o sector privado continua a ser a opção de emprego preferida para estudantes universitários, com quase 1 em cada 5 licenciados a trabalhar por conta própria [Figura 4] [8 e 9].
O sector de serviços é o principal mercado de trabalho para graduados universitários, proporcionando mais oportunidades de emprego [Figura 1] [8].
O salário médio esperado ultrapassa os 26.500 MZN, o que é 2,5 vezes superior ao salário mínimo sectorial mais elevado [9].
Actualmente, as estratégias de procura de emprego que conduzem ao emprego são principalmente informais, por exemplo, contactos pessoais [8].
Sector de trabalho
por rodada para Universidade [5] – Figura. 01
Situação Economica
por rodada e gênero para Universidade [8] – Figura 02
por rodada e gênero para TVET [5] – Figura 03
Tipo de empregador
por rodada (%) para Universidade [8] – Figura 04
RECOMENDAÇÕES DE POLÍTICA
- Promover a igualdade de género através de políticas educacionais, oportunidades de emprego, programas de subsídios e instigar mudanças culturais contra a discriminação de género [7 e 8].
- Melhorar a eficiência do mercado de trabalho, fornecendo informações precisas sobre perspectivas de emprego e rendimentos [1].
- Estabelecer parcerias entre instituições de ensino, agências governamentais e empresas para apoiar a transição dos diplomados [6].
REFERÊNCIAS
- Jones, S., Santos, R., & Xirinda, G. (2023). Employment Mismatches Drive Expectational Earnings Errors among Mozambican Graduates. The World Bank Economic Review, lhad018.
- Bischler, J., Egger, E.-M., Jasper, P., & Manhique, I. (2022). Determinants of gender gaps in youth employment in urban Mozambique (WIDER Working Paper 2022; WIDER Working Paper, Vol. 2022). UNU-WIDER.
- Jones, S., & Santos, R. (2022). Can information correct optimistic wage expectations? Evidence from Mozambican jobseekers. Journal of Development Economics, 159, 102987.
- Jones, S.& Sen, K. (2022). Labour market effects of digital matching platforms: Experimental evidence from sub-Saharan Africa (WIDER Working Paper 2022; WIDER Working Paper, Vol. 2022). UNU-WIDER.
- Jones, S., Santos, R., & Xirinda, G. (2021). Survey on the School-to-Work Transition of Technical and Vocational Training Graduates in Mozambique: Final Report.
- Jones, S., Santos, R., & Schnupp, A. (2020). Baseline survey on the school to-work transition of technical and vocational education graduates in Mozambique.
- Gradín, C., & Tarp, F. (2019). Gender Inequality in Employment in Mozambique. South African Journal of Economics, 87(2), 180–199.
- Jones, S., Santos, R., & Xirinda, G. (2019). Survey on the education employment transitions of University Finalists.
- Jones, S., Mambo, F., Mazive, E., Paris, Y., Santos, R., & Xirinda, G. (2018). Baseline Survey on the School-to Work Transitions of University Graduates in Mozambique.
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