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Finório Castigo entrevistado na TVM sobre impacto da COVID-19 em Moçambique


Finório Castigo, Ministério da Economia e Finanças de Moçambique, foi convidado a analisar os impactos da COVID-19 em Moçambique num programa de análise económica Semanal Económico no dia 17 de Dezembro de 2021. Transmitida no dia 7 de Janeiro de 2022 na TVM, a entrevista levou o analista a analisar o impacto económico da pandemia e as medidas de mitigação adoptadas pelo Governo de Moçambique.

Questionado sobre o impacto do COVID-19 na economia moçambicana, Finório Castigo referiu-se a dois estudos recentes realizados no âmbito do programa Crescimento inclusivo em Moçambique (IGM), nomeadamente O impacto macroeconómico da COVID-19 em Moçambique. Uma abordagem baseada na matriz de contabilidade social e O impacto da COVID-19 na pobreza de consumo em Moçambique. Estes estudos apontam para uma redução de 3,6% no crescimento económico e de 1,9% no emprego, bem como impacto significativo nos sectores do turismo e das exportações (comércio externo).

Screenshot | O Económico - Entrevista Finorio Castigo SE 83

Quanto às medidas para contrariar tais efeitos negativos, Finório Castigo explicou que o Governo de Moçambique tem vindo a adoptar várias medidas que tem sido implementadas internacionalmente, ajustando-as ao contexto local, incluindo o apoio económico, fiscal e monetário a famílias vulneráveis, ao sector privado e a agricultura de pequena escala. Segundo Castigo, o impacto da COVID-19 teria sido muito maior caso essas medidas não tivessem sido implementadas.

Questionado sobre as principais conclusões decorrentes dos referidos estudos, Finório Castigo referiu como recomendação chave a diversificação do cabaz de exportações de Moçambique através do aumento da produção interna. Que por sua vez, implicaria investimentos de médio e longo prazo em infraestruturas rodoviárias e melhoria do ambiente de negócios local e cadeias de valor, entre outros. Quanto aos agregados familiares, as principais medidas, de acordo com Castigo, incluem o reforço a proteção social para as famílias mais vulneráveis e o investimento na educação e desenvolvimento de capacidades a médio e longo prazo, bem como o aumento do acesso ao microfinanciamento.

Veja a entrevista completa: TVM, Semanário Económico, 7 de Janeiro de 2022