Série de Seminários do CEEG: Determinantes da transição da escola para o trabalho e suas dinâmicas de género

Na quinta-feira, 11 de Abril de 2024, Ivan Manhique, Pesquisador Associado na London School of Economics (LSE), irá apresentar o seu mais recente estudo intitulado ‘Determinantes da transição da escola para o trabalho e suas dinâmicas de género: uma análise da duração do desemprego entre os diplomados universitários de Moçambique’.

O seminário faz parte da Série de Seminários CEEG, organizada no âmbito do programa Crescimento inclusivo em Moçambique (IGM). Os seminários oferecem um fórum para compartilhar e discutir pesquisas em andamento sobre temas relacionados ao trabalho do programa IGM e para fomentar uma cultura de pesquisa na faculdade e na UEM em geral.

Os seminários decorrem na Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Trata-se de um evento público aberto a todos. A apresentação será feita em português.

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Sobre o estudo

O artigo examina a transição da universidade para o mercado de trabalho para jovens licenciados como uma fase crucial que molda significativamente as suas carreiras e o seu futuro económico. Este estudo investiga os desafios e identifica os principais impulsionadores desta transição, imitando um quadro clássico do mercado de trabalho para jovens licenciados em Moçambique, com uma análise suplementar sobre as discrepâncias de género. Com base num inquérito a mais de 2000 licenciados universitários, desvenda os factores que influenciam a duração do desemprego e as disparidades de género nesta transição crítica.

Esta investigação ilumina o percurso complexo dos licenciados universitários em Moçambique, sublinhando a necessidade de expectativas salariais realistas, redes eficazes e intervenções políticas urgentes. O estudo contribui para a literatura limitada sobre a duração do desemprego entre os diplomados universitários nos países em desenvolvimento e oferece informações valiosas para os decisores políticos. Também fornece informações sobre como a promoção da competitividade e da representatividade pode reduzir a duração do desemprego e as disparidades de género no mercado de trabalho.